Um turbilhão de emoções, sentimentos, vontades... é o que sinto!
Tudo e nada sei... mas sei que quero, o que quero, quando quero... quero sentir, quero ser, quero ter, quero estar...
Talvez o defeito seja meu, em querer tanto, ou melhor, querer tudo, e é aqui que me lembro do ditado “Quem tudo quer, tudo perde”, mas mantenho a vontade de contradizê-lo!
Hoje concluo que o que gosto mesmo é de viver entre ilusões, idealismos, e sonhos, que nem uma criança, porque enquanto eles perduram eu sei que terei um sorriso estampado na cara, o pior é quando caio na real e as ilusões e os sonhos caem por terra... e fico a conhecer a tristeza cada vez mais de perto, mas não quero pensar nisso, prefiro antes pensar que enquanto sonho, idealizo e me iludo, ou sou iludida, serei um pouco mais feliz... porque a esperança vai estar comigo... a esperança que tudo possa passar daí, tudo possa tornar-se realidade!
E se calhar até nem me importo que me mintam, tudo em prol de manter a ilusão e os sonhos intactos... acho que não, que não me importo (depende da mentira e da importância da mentira)... pois, assim, acho que chegarei a ser feliz, e mesmo que não seja uma felicidade eterna será, concerteza, muito boa enquanto durar. Isto não quer dizer que eu não tenha capacidade para detectar a mentira... tenho sim, sou inteligente o suficiente para o fazer, mas por vezes vale mais fechar os olhos e fazer de conta...
De
oamante a 24 de Maio de 2007 às 19:00
Sabes... há um filme que me marcou bastante e acho que foi por eu me ver a viver assim. O filme foi «A Vida é Bela».
E sabes, viver daquela maneira, acriançada é melhor do que viver na ilusão, porque esta última fere quando caímos na realidade, mas se acreditarmos muito na forma como vivemos a vida, começamos a ver que ela é realmente bela! E sabes porquê?
Porque afinal, não é a vida que é bela... somos nós próprios! Nós é que somos belos. A vida é feia. O que acontece é que muitos de nós se esquecem da beleza interior que têm, esquecem-se da criança-interior. Mas as crianças têm num sorriso mil hipóteses de vida e quando uma não presta... sorriem e já está: criam um mundo à sua medida.
A vida é bela... se nós o quisermos!
De
Carla a 25 de Maio de 2007 às 11:50
Sim, tens razão... eu também vi esse filme, e gostei bastante, pelas mesmas razões que apontas!
Mas, na vida real não é fácil viver de forma acriançada, porque os adultos conseguem ser bem mais crueis que as crianças, e nós também não vivemos bem com a hipótese de não sermos levados a sério em muitas circunstâncias. Era bom que os nossos problemas fossem simples e fáceis de resolver como os das crianças... por vezes um sorriso ajuda é certo, e nós até que nos esquecemos a diferença que pode fazer para que encaremos a vida com outros olhos ...e consigamos captar alguma beleza, que se calhar está dentro de nós, mas que só a vemos quando a mesma se reflecte em algo ou alguém...
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