Quarta-feira, 21 de Março de 2007
Quando estou cheia de trabalho, como hoje (e nos próximos tempos), respiro trabalho, vivo trabalho, e em pouco mais consigo pensar a não ser em trabalho... sou uma verdadeira workaholic, não é fácil viver comigo... a minha cara-metade é o primeiro a queixar-se e acha até que não me dedico tanto à relação como ao trabalho, sim porque até ele admite que para a minha filhota eu tento sempre ter tempo, ou pelo menos tempo de qualidade! Queixa-se que "ando na lua", ou "a leste", ou "distante"...
Mas a verdade é que o trabalho faz-me tanta falta como o ar que respiro (ele sabe disso, e sempre foi assim), sem ele sinto-me vazia, oca, e com a sensação que não estou a fazer o uso correcto das minhas capacidades... e tem outra coisa, e confesso aqui: o trabalho faz-me feliz. Eu adoro o que faço, acho que nasci para escrever, investigar, entrevistar, estar em contacto com as pessoas...
Quis ser astronauta quando era miúda, andar em órbita era o meu sonho, a determinada altura pensei em ser hospedeira, mas quando percebi o que realmente faziam vi que não era para mim, era sim mais um vontade "inconsciente" de andar nas nuvens e de viajar. mas na hora de decidir, decidi-me pela Economia (tenho queda para os números), até que achei que o curso era demasiado teórico para mim, mudei e fui para Informática de Gestão, e ainda não acabei... apaixonei-me pelo jornalismo, pela sede de escrever... e cá ando eu!
Mas voltando à intenção inicial do post... o trabalho e as relações por vezes tornam-se pouco compatíveis, e de quem é a culpa?
Hoje estou...: